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Boletim de ocorrências #78

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Daí que hoje o amadorismo voltou com tudo. Isso, porque eu tinha pensado em um assunto legal, pra não precisar falar daquele tema que ia deixar as pessoas achando que estou deprimido. Já basta me considerarem reacionário. Só que eu não anotei e, óbvio, esqueci. Foi exatamente como em todas as outras vezes que isso aconteceu. Pensei assim: “não, isso eu não vou esquecer, nem precisa anotar”. Daí cheguei em casa, fui escrever e adivinha? Pois é. Então fiquei aqui, tentando refazer o percurso do dia pra lembrar do tal assunto. Será que foi enquanto eu estava na academia? No supermercado? Não sei. Na aula de pilates, o professor fez uma piadinha sobre a gente relaxar fazendo um carinho na bola de pilates, mas com cuidado pra não se apaixonar por ela, pois ele não queria ver ninguém sair chorando da aula. Surreal. Mas não era isso. Depois, fui fazer outros exercícios, naqueles aparelhos de academia, e me pergunto se foi ali que tive minha ideia genial. Mas não vejo absolutamente

Boletim de ocorrências #77

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Acabei de chegar do trabalho... que delícia! Nada pra fazer... até amanhã, pelo menos. Me dou conta de que uma das coisas que gosto no meu trabalho, é que tenho vários dias livres. Vários dias para ficar em casa, sem fazer nada, durante a semana. Sim, tem seu lado negativo. Frequentemente, eu trabalho no fim de semana. Será que é disso que se está falando quando se diz “trabalhe enquanto eles dormem” ? Então, sim, trabalho no fim de semana, trabalho até tarde, trabalho cedo demais, trabalho enquanto eles dormem... um dia com horários parecidos com horário de escritório é um evento fora do comum e que também me causa um prazer inesperado. O prazer de fazer algo diferente, de trabalhar das 9 às 6. Que aventura! Mas o maior prazer é o de poder passar um dia inteiro, se eu quiser, no sofá, ouvindo música, lendo, escrevendo, dormindo... enquanto eles trabalham! Claro, também, indo ao supermercado, fazendo faxina, trabalhando em outras coisas. Mas se eu quiser, e com frequência quero,

Boletim de ocorrências #76

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A pressão está no seu ponto máximo. Porque hoje é o dia da tal grande-decisão-importante-que-pode-mudar-o-resto-da-minha-vida e, bem... não vou falar disso. Não queria falar disso, mas dei uma olhada nas minhas anotações sobre assuntos possíveis aqui no blog e, gente... tá difícil! Fiquei com medo de parecer reacionário ou deprimido. Reacionário, porque um dos assuntos era sobre o uso de expressões idiomáticas traduzidas literalmente e eu não gosto disso. Quer dizer, acho que em certas situações está ok. Eu mesmo faço essas traduções literais do francês para dizer, por exemplo, que vou “tomar um copo”, quando quero dizer que vou ir em um barzinho com amigos. Então... ah, não sei, me deu preguiça de explicar toda minha teoria. Mas “o meu ponto é”: tudo depende do contexto (essa aí, do ponto, me irrita particularmente). E não é porque está escrito em algum lugar ou porque as pessoas usam o tempo todo, que está certo. Pronto, falei! Sim, sei que o uso da língua é evolutivo. Sei q

Boletim de ocorrências #75

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Daí que, hoje, tinha pensado em falar sobre decisões difíceis. Enfim, não exatamente decisões difíceis, mas mudanças. Fases de mudança. Aqueles momentos em que você pode fazer algo que vai talvez mudar o curso do resto da sua vida. São momentos em que a gente pode provocar mudanças ou se submeter a elas. Mas daí, só de escrever isso, de mudar o curso do resto da sua vida, já senti um peso. O peso da responsabilidade. Claro que se eu pensar que uma escolha vai mudar o resto da minha vida, essa escolha se torna muito difícil. No meu caso, praticamente impossível. Se escolher uma camiseta já é duro, imagina decidir algo que vai ter um impacto por anos! Bom... talvez seja preciso relativizar um pouco. Mesmo pequenas coisas têm consequências a longo prazo e a gente toma milhares de pequenas decisões, o dia inteiro. Ainda bem, nem sempre é tão difícil assim. Até eu consigo! Então, sim, talvez relativizar seja uma boa ideia. Considerar uma decisão difícil, como apenas mais uma decisão e

Boletim de ocorrências #74 : Enciclopédia, parte 3 [T-Z]

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Uma semana tensa, mentalmente carregada e cansativa. A última coisa em que tenho cabeça para pensar é a continuação do que escrevi no boletim #73 . Mas, quem sabe... quem sabe a continuação vai vir diretamente do inconsciente para a página vazia. Vamos l á!   T, de tradução. Começou devagarinho, meio que por acaso, sem intenção precisa, como muita coisa na minha vida. Traduzi um artigo, para substituir um amigo que não tinha tempo de continuar o job. Fui gostando, fui ficando. Colocar em palavras daqui o que alguém pensou e escreveu lá (e vice-versa), me deixa satisfeito. Sem querer, mas sem lutar, fui parando aos poucos. Mas continuo gostando. Olhando para trás, tenho a impressão de que a tradução é uma onda que vai e vem suavemente na minha praia, enquanto a maré baixa. U, de uva-passa. Sim, pode. Com moderação. V, de vaga-lume. O vaga-lume se tornou um ser mítico. Unicórnio, sereia, dragão, vaga-lume. Na minha infância, eles eram enormes, multicoloridos e chegavam docement