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Boletim de ocorrências #79

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Então... como começar? Como recomeçar? Com o assunto que tinha planejado há tempos ou com o que sair na hora?  O assunto imposs í vel de ignorar é a calamidade ambiental, econômica e humana que assola o mundo e particularmente meu estado, no Brasil. Mas hoje, vou começar falando o que tinha pensado e depois a gente vê o que sai. Aos trancos e barrancos. Como sempre. É que hoje é uma data muito importante. Não porque é meu aniversário, mas porque este aniversário representa a metade da minha vida, de certa forma. Peraí, não é bem assim. Não é a metade da minha vida, do total que eu vou viver nesta terra. Aliás, tenho quase certeza que não. Já devo estar mais pra lá do que pra cá, nesta linha do tempo aí. Hoje, ao completar 48 anos, me dei conta que passei metade da minha vida no século XX e metade no século XXI. Bem simétrico, como eu gosto. Isso significa que a partir de agora, cada dia que passa deveria me tornar cada vez mais um cidadão do século XXI. Um indivíduo que terá vivi

Boletim de ocorrências #78

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Daí que hoje o amadorismo voltou com tudo. Isso, porque eu tinha pensado em um assunto legal, pra não precisar falar daquele tema que ia deixar as pessoas achando que estou deprimido. Já basta me considerarem reacionário. Só que eu não anotei e, óbvio, esqueci. Foi exatamente como em todas as outras vezes que isso aconteceu. Pensei assim: “não, isso eu não vou esquecer, nem precisa anotar”. Daí cheguei em casa, fui escrever e adivinha? Pois é. Então fiquei aqui, tentando refazer o percurso do dia pra lembrar do tal assunto. Será que foi enquanto eu estava na academia? No supermercado? Não sei. Na aula de pilates, o professor fez uma piadinha sobre a gente relaxar fazendo um carinho na bola de pilates, mas com cuidado pra não se apaixonar por ela, pois ele não queria ver ninguém sair chorando da aula. Surreal. Mas não era isso. Depois, fui fazer outros exercícios, naqueles aparelhos de academia, e me pergunto se foi ali que tive minha ideia genial. Mas não vejo absolutamente

Boletim de ocorrências #77

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Acabei de chegar do trabalho... que delícia! Nada pra fazer... até amanhã, pelo menos. Me dou conta de que uma das coisas que gosto no meu trabalho, é que tenho vários dias livres. Vários dias para ficar em casa, sem fazer nada, durante a semana. Sim, tem seu lado negativo. Frequentemente, eu trabalho no fim de semana. Será que é disso que se está falando quando se diz “trabalhe enquanto eles dormem” ? Então, sim, trabalho no fim de semana, trabalho até tarde, trabalho cedo demais, trabalho enquanto eles dormem... um dia com horários parecidos com horário de escritório é um evento fora do comum e que também me causa um prazer inesperado. O prazer de fazer algo diferente, de trabalhar das 9 às 6. Que aventura! Mas o maior prazer é o de poder passar um dia inteiro, se eu quiser, no sofá, ouvindo música, lendo, escrevendo, dormindo... enquanto eles trabalham! Claro, também, indo ao supermercado, fazendo faxina, trabalhando em outras coisas. Mas se eu quiser, e com frequência quero,